O cálculo renal (“pedra nos rins”) é tão frequente que se estima que 1 em cada 10 pessoas irão apresentar um quadro deste ao longo da vida. Nos últimos anos, sua incidência tem crescido, por motivos diversos como mudanças alimentares, baixa ingestão de água (um adulto saudável deve ingerir em média de 2-3 litros de água por dia) e hábitos de vida pouco saudáveis.  

Isso porque a formação do cálculo pode estar associada a hidratação inadequada, ao consumo aumentado de sódio e proteína, à obesidade, e também a fatores como cirurgia bariátrica previa e algumas doenças genéticas. 

O cálculo no rim, na maioria dos casos, é assintomático, isto é, não apresenta sintomas, entretanto, quando são encontrados em muita quantidade ou se são volumosos, ou ainda, se estão associados a infecção, devem ser tratados. 

Geralmente, o quadro que leva o paciente ao pronto atendimento é quando um cálculo desce do rim e passa a obstruir o ureter (canal que liga o rim a bexiga), e com isto promove uma dor intensa em cólica. Algumas pacientes mulheres que já passaram por gestações alegam, inclusive, que a dor é mais forte que a do próprio parto.